Roberto Pinheiro da Silva (Parnamirim, 9 de janeiro de 1983) é um ciclista brasileiro, que atualmente compete pela equipe Funvic Brasilinves-São José dos Campos.
É considerado um dos melhores velocistas do Brasil, tendo
vencido a Copa da
República de Ciclismo de 2008, a Prova
Ciclística 9 de Julho de 2011 e a
classificação por pontos da Volta Ciclística de São Paulo 2011, além de várias etapas nas principais voltas ciclísticas
do país. Foi também o 2º lugar no Campeonato Brasileiro de Ciclismo de 2007, e foi o vencedor do Ranking
Brasileiro de Ciclismo de Estrada de 2013.
PRIMEIROS ANOS
nicialmente, Roberto Pinheiro tentou ser jogador de futebol e
também corredor pedestre, mas sem muito sucesso. Foi influenciado pelo irmão,
que praticava ciclismo, que Pinheiro começou a pedalar aos 16 anos, competindo
em provas no Rio Grande do Norte. Em sua primeira corrida de ciclismo, utilizou
uma bicicleta de
montanha, ou mountain bike, que não é
própria para o ciclismo de estrada, mas ainda assim terminou a prova na 2ª
colocação.
No ano de 2000, participou pela primeira vez de uma seletiva
para a seleção brasileira que disputaria os Jogos Pan-Americanos, mas não pôde
disputar devido a uma apendicite. Neste mesmo ano, pela primeira vez passou a integrar
uma equipe, a Clenilson Bikes, da cidade de Natal, por onde sagrou-se Campeão Estadual do Rio Grande do
Norte. Em 2001, foi campeão do Torneio de Verão de Ciclismo na categoria júnior.
PROFISSIONAL
A partir de 2002, Roberto passou a fazer parte do pelotão de
elite do ciclismo nacional, indo para São Paulo competir pela
equipe de Assis, a União - Assis -
Amea, equipe que viria a defender até 2007. Nos primeiros anos, os resultados
foram escassos - o 9º lugar na Copa América de Ciclismo de 2005 e a vitória na Copa Cidade
Canção de Ciclismo do mesmo ano foram alguns
entre os poucos resultados de destaque.
Porém isto mudou no ano de 2007. Foi neste que Pinheiro começou
se destacar na elite do ciclismo nacional: após figurar entre os 10 primeiros
em 7 etapas em dois dos principais eventos do país, a Volta Ciclística de São Paulo e a Volta do Rio de Janeiro, o ciclista foi o 7º lugar na classificação geral
da Volta do Paraná antes de
conquistar a 2ª colocação do Campeonato Brasileiro de Ciclismo de
Estrada, um de seus principais resultados até
então. Ainda naquele ano, Roberto foi o 4º no Meeting Internacional de
Goiânia, prova que naquele ano foi válida para os rankings da UCI, e venceu as duas etapas e a classificação geral do Tour
do Mato Grosso.
Em 2008, Roberto Pinheiro fechou um contrato com a equipe Fapi
- Funvic - Pindamonhangaba. O ano não começou muito bem para Pinheiro, que foi
apenas o 20º colocado na Copa
América de Ciclismo. No Torneio de
Verão, em fevereiro, foi o 2º colocado em 2 etapas,
terminando como 4º colocado na classificação geral, e chegou em 7º lugar
na Prova Ciclística 9 de Julho. Mas, no
fim do ano, o ciclista conquistou uma das maiores vitórias de sua carreira,
a Copa da República de Ciclismo. Não
tido como um grande favorito à vitória antes da prova, Pinheiro também não era
o líder da sua equipe; seu papel era ser o último embalador de Raphael
Serpa na chegada. Entretanto, nos últimos 300 metros, o ciclista de
Parnamirim foi o mais rápido, faturando a vitória, enquanto Serpa chegou em 5º
lugar.
Poucas semanas após a vitória na Copa da República, a temporada
de 2009 começou para Pinheiro com um 4º lugar na Copa América de Ciclismo, seu melhor resultado na prova até então. No mês de abril,
o ciclista participava da Vuelta del Uruguay, quando, na 9ª etapa, sofreu
um acidente e fraturou a clavícula, o que, aliado a problemas no joelho, o
manteve por 5 meses fora das competições. O ciclista voltou a tempo de
tentar defender o título da Copa da República de 2009, na qual chegou na 5ª
colocação.[7]
Em 2010, Pinheiro obteve vários resultados em etapas das
principais voltas ciclísticas nacionais e internacionais. Entre essas, 2
vitórias e 2 outros pódios, na Vuelta del Uruguay, a mesma em que havia
sofrido um acidente no ano anterior. Uma dessas vitórias foi exatamente na
etapa 9, a etapa em que havia caído em 2009.[8] Nesse ano,
terminou na 3ª colocação no Ranking
Brasileiro de Ciclismo de Estrada.
Em 2011, alcançou sucesso em diversas provas de um dia: foi o 2º
lugar na Copa
América de Ciclismo, venceu a Prova
Ciclística 9 de Julho] e chegou em 3º
na Copa da República, três das principais provas de um dia do país, além de
vencer a Prova Governador Dix-Sept Rosado. Além disso, alcançou sucesso
na Volta Ciclística de São Paulo,
vencendo 3 etapas, incluindo a etapa de chegada em Pindamonhangaba, considerada
especial por sua equipe por ser "em casa".[10] Graças à
regularidade nos finais de etapa, Pinheiro também levou a classificação por
pontos da competição. Ao final do ano, repetiu a 3ª colocação no Ranking Brasileiro de Ciclismo de
Estrada.
Começou 2012 repetindo a 2ª colocação na Copa América de Ciclismo. Também repetiu o 2º lugar do ano anterior no GP
de Ciclismo Cidade de Montes Claros, e não
conseguiu defender o título no GP São Paulo Internacional de
Ciclismo, terminando em 4º lugar nessa prova.
Alcançou sua única vitória no ano em uma das provas mais importantes do
calendário, batendo o pelotão no sprint e vencendo a última etapa do Tour
do Rio.
Pinheiro manteve a regularidade na Copa América de Ciclismo em 2013, conquistando a 4ª colocação na prova.] Após
o bom começo na primeira prova do ano, ficou alguns meses sem resultados expressivos,
até vencer a Copa Promosom em maio. Ainda assim, Pinheiro estava somente em 24º
lugar no ranking brasileiro de ciclismo no
começo de julho. Nesse mês, conquistou o bicampeonato no GP São
Paulo Internacional de Ciclismo (Prova
Ciclística 9 de Julho, que Pinheiro havia vencido pela primeira vez em
2011). A partir daí, Pinheiro começou uma grande reação no ranking
nacional, conquistando outras 7 vitórias ao longo do ano, incluindo a 69ª Prova
Ciclística São Salvador, uma das mais tradicionais do país.[ Nas últimas corridas do calendário, Pinheiro travou
uma constante disputa com Kléber Ramos pela liderança da competição,
vindo finalmente a ultrapassar o paraíbano quando venceu o Desafio Ciclístico
de Salvador[1 e consolidando
a liderança com a vitória no GP Genival dos Santos,[ ambas provas de classe 3 no calendário nacional
(classe mais alta para provas de um dia, e que portanto distribui mais pontos).
Pinheiro fechou o ano com "chave de ouro" vencendo as duas últimas
provas do calendário, o GP Assu de Ciclismo e a Volta Ciclística de Natal, e
garantindo a vitória no ranking brasileiro de ciclismo. Com 9 vitórias, o potiguar também foi o ciclista mais
vitorioso do calendário nacional no ano.
FONTE - WIKIPÉDIA
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